Ansiedade na Infância !!
Olá Mamães,
sei que passei um tempo sem postar nada aqui no BLOG, mas agora voltei com força total.
Hoje vamos falar de Ansiedade Infantil, assunto bastante importante, pois dificilmente conseguimos identificar em uma criança certos tipos de sintomas.
Vamos conferir este tema, deixem seus comentários e dúvidas. Um beijo e até mais um PAPO de Mãe.
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Pesadelos frequentes, recusa em ir para a escola, medo que os pais morram, queixas de dores de cabeça ou musculares. Estes podem ser sintomas de um dos transtornos da ansiedade mais comuns da infância e adolescência: O Transtorno de Ansiedade da Separação (TAS), que atinge de 3 a 5% das crianças.
Segundo Dra. Karina Weinmann, neuropediatra e cofundadora da NeuroKinder, o transtorno da ansiedade da separação é uma reação anormal a separação dos pais, familiares ou cuidadores. “A separação pode ser real ou imaginária. Entretanto, há um impacto importante nas atividades diárias, assim como no desenvolvimento cognitivo e social. Normalmente, o pico ocorre entre os sete e nove anos de idade”.
Normal x Patológica
A médica alerta que é preciso muito cuidado para não confundir a ansiedade da separação, que faz parte do desenvolvimento infantil, com o Transtorno da Ansiedade da Separação. “A ansiedade da separação faz parte dos marcos do desenvolvimento e trata-se de um comportamento evolutivo fundamental. O pico acontece entre nove e trezes meses de idade quando o bebê percebe que é um indivíduo e não mais a extensão do corpo da mãe. Nessa fase o bebê pode chorar mais, sentir medo do abandono e só se acalmar com a presença materna ou paterna, por exemplo”, explica Dra. Karina.
A médica alerta que é preciso muito cuidado para não confundir a ansiedade da separação, que faz parte do desenvolvimento infantil, com o Transtorno da Ansiedade da Separação. “A ansiedade da separação faz parte dos marcos do desenvolvimento e trata-se de um comportamento evolutivo fundamental. O pico acontece entre nove e trezes meses de idade quando o bebê percebe que é um indivíduo e não mais a extensão do corpo da mãe. Nessa fase o bebê pode chorar mais, sentir medo do abandono e só se acalmar com a presença materna ou paterna, por exemplo”, explica Dra. Karina.
Já o Transtorno da Ansiedade da Separação costuma aparecer em crianças mais velhas, normalmente na idade pré-escolar. “Consideramos um transtorno quando a ansiedade está além do esperado para o nível de desenvolvimento da criança. Além disso, precisa durar mais de quatro semanas e se desenvolver antes dos 18 anos. Para o diagnóstico também são levados em conta o sofrimento e os prejuízos acadêmicos, sociais e cognitivos”, diz Dra. Karina
Medo irracional
“As crianças e adolescentes com o transtorno da ansiedade da separação apresentam uma série de sintomas físicos, emocionais e comportamentais quando se separam dos pais ou cuidadores ou quando precisam sair de casa. “Percebemos o medo recorrente de que os pais morram, fiquem doentes, desapareçam ou os esqueçam na escola, etc. O medo é excessivo, gerando preocupação com doenças, acidentes e morte o tempo todo”, explica Dra. Karina.
“As crianças e adolescentes com o transtorno da ansiedade da separação apresentam uma série de sintomas físicos, emocionais e comportamentais quando se separam dos pais ou cuidadores ou quando precisam sair de casa. “Percebemos o medo recorrente de que os pais morram, fiquem doentes, desapareçam ou os esqueçam na escola, etc. O medo é excessivo, gerando preocupação com doenças, acidentes e morte o tempo todo”, explica Dra. Karina.
Esse medo da separação impacta diretamente na frequência escolar. Essas crianças costumam faltar muito a escola, não conseguem dormir sozinhas e podem apresentar dores de cabeça, estômago, enjoos e vômitos, principalmente nos momentos em que a separação é eminente. O sofrimento é muito grande, pois eles imaginam que algo ruim vai acontecer com eles ou com os pais e que o reencontro não vai ser possível.
Piora do quadro
Eventos estressantes, como mudança de escola, de cidade, chegada de um irmão, separação dos pais e perdas de familiares são importantes fatores de risco para a piora do quadro. “É importante que os pais entendam que os sintomas podem se intensificar de acordo com a situação vivida.
Neste ponto, a criança irá perseguir os pais dentro de casa e pode ter crises de choro e desespero quando os pais saem para trabalhar ou ainda quando o horário de ir para a escola se aproxima. Frequentemente, são crianças e adolescentes que costumam ligar inúmeras vezes para os pais para saber onde estão”, diz a neuropediatra.
Eventos estressantes, como mudança de escola, de cidade, chegada de um irmão, separação dos pais e perdas de familiares são importantes fatores de risco para a piora do quadro. “É importante que os pais entendam que os sintomas podem se intensificar de acordo com a situação vivida.
Neste ponto, a criança irá perseguir os pais dentro de casa e pode ter crises de choro e desespero quando os pais saem para trabalhar ou ainda quando o horário de ir para a escola se aproxima. Frequentemente, são crianças e adolescentes que costumam ligar inúmeras vezes para os pais para saber onde estão”, diz a neuropediatra.
Porque é importante tratar
Estima-se que 30% dos casos de TAS irão persistir na vida adulta se não tratados. O transtorno tem um impacto importante nas interações sociais, já que a criança pode se isolar socialmente. Isso compromete o desenvolvimento das habilidades sociais, por exemplo. É um preditivo de transtornos psiquiátricos adultos, especialmente o transtorno do pânico. Além disso, há outras doenças associadas ao TAS, como o transtorno da ansiedade generalizada (TAG) e a fobia específica.
Psicoeducação e Terapia Cognitiva Comportamental
“O tratamento é individualizado, porém a educação é parte fundamental da terapêutica. “Os pais e a criança ou o adolescente precisam conhecer melhor o transtorno da ansiedade da separação e isso é feito por meio da psicoeducação. Além disso, ensinamos os pais a como gerenciar os comportamentos para criar um ambiente adequado e oferecer suporte para que a criança supere os sintomas”, comenta Dra. Karina.
Estima-se que 30% dos casos de TAS irão persistir na vida adulta se não tratados. O transtorno tem um impacto importante nas interações sociais, já que a criança pode se isolar socialmente. Isso compromete o desenvolvimento das habilidades sociais, por exemplo. É um preditivo de transtornos psiquiátricos adultos, especialmente o transtorno do pânico. Além disso, há outras doenças associadas ao TAS, como o transtorno da ansiedade generalizada (TAG) e a fobia específica.
Psicoeducação e Terapia Cognitiva Comportamental
“O tratamento é individualizado, porém a educação é parte fundamental da terapêutica. “Os pais e a criança ou o adolescente precisam conhecer melhor o transtorno da ansiedade da separação e isso é feito por meio da psicoeducação. Além disso, ensinamos os pais a como gerenciar os comportamentos para criar um ambiente adequado e oferecer suporte para que a criança supere os sintomas”, comenta Dra. Karina.
Outra abordagem importante é a recomendação da Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), sendo atualmente o tratamento com mais evidências de eficácia para tratar os transtornos da ansiedade na infância em curto e longo prazos.
OBS:
O artigo relaciona a eficácia do tratamento de transtorno de ansiedade na infância com a abordagem Comportamental. Concordo que a abordagem (TCC) é de significativa seriedade e eficacia no tratamento de muitos problemas psicológicos, mas preciso ressaltar que não é a única. Existem outras abordagens, como a Psicanalise, a Humanista, Gestaltista, entre outras, que são tão eficazes quanto a TCC.
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